Pros faz condomínio desandar

Na reunião com os partidos que integram seu condomínio, domingo passado, Ricardo Barros (PP) foi incisivo: buscava um vereador para o Pros e este não seria do PP. Foram convidados vários outros – Humberto Henrique (PT), Luiz Pereira (PTC), Chico Caiana (PTB) e Márcia Socreppa (PSDB, que, dizem, teria até assinado a ficha até ouvir um “nana-nina-não” do presidente do partido, Wilson Matos. Barros, ao entregar ao Pros a mulher Cida Borghetti, com mandato de deputada federal, queria mostrar mais força política, tendo pelo menos um vereador no incipiente partido. Não conseguiu convencer ninguém. Sem vereador, optou por uma suplente – caso de Carmen da Saúde, que saiu de sua costela, o PP, e ocupa vaga do PSDB (Flávio Vicente, lienciado). Aliás, o PP, que começou a atual legislatura com quatro vereadores, hoje só tem dois – e um deles, Belino Bravin, irritado com as trapalhadas do capo que era intocável, na sessão de hoje da Câmara de Maringá chegou a dizer que poderia pedir desfiliação – e queria levar Negrão Sorriso junto, o que deixaria o PP sem bancada.

Advertisement
Advertisement