Pupin não cumpre acordo feito com vereadores e futuro secretário


Em abril passado, os quinze vereadores de Maringá assinaram ofício endereçado ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) discriminando onde queriam ver aplicados os mais de R$ 3 milhões 220 mil do orçamento do Legislativo não utilizados em 2012. As chamadas sobras orçamentárias da Câmara de Maringá há anos, mediante acordo com o chefe do Executivo, vinham sendo aplicadas em obras e serviços indicados pelos vereadores. Como mostra o documento acima, o dinheiro deveria ser aplicado em várias áreas, como saúde (construção de casa de apoio a pacientes do HU e cirurgias) e segurança (coletes, armas e viaturas para a Guarda Municipal), além de recursos para entidades que realizam trabalho de assistência social na cidade. O ano está terminando e nenhum centavo foi aplicado, contrariando o acordo entre vereadores e prefeito. Entre os que assinaram está Ideval de Oliveira, que além da área de segurança solicitou reforma de um centro comunitário em seu bairro; apesar do calote de seu, em breve, “patrão”, Ideval ainda acredita que vão cumprir o que lhe prometeram na Setrans (e em duendes, por certo).
O valor total é praticamente a metade do que Pupin gastou com propaganda em apenas seis meses…

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