CNJ arquiva reclamação de Barros contra Manchini


O Conselho Nacional de Justiça arquivou uma reclamação disciplinar feita pelo ex-prefeito Ricardo Barros (PP) contra o juiz Devanir Manchini, da 2ª Vara Criminal de Maringá, por não vislumbrar qualquer indício de falta funcional do magistrado. Denunciado criminalmente ao Tribunal de Justiça pelo Ministério Público, depois de ser flagrado em gravações telefônicas pelo Gaeco há dois anos, o atual secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, no início deste ano, decidiu processar o juiz e dois promotores de justiça por causa de suposto deferimento ilegal de escuta telefônica e vazamento das conversas, que mostram a influência que ele exercia na administração do irmão mais velho, Silvio Barros II (PP). O juiz auxiliar Julio Cesar Machado Ferreira de Melo, da Corregedoria Nacional de Justiça, considerou que os fatos foram analisados de forma escorreita pela Corregedoria local e pelo Tribunal de Justiça. Segundo o parecer, “a evidência da participação do reclamante nas conversas monitoradas só pode ser atribuída à casualidade. Não se vislumbra, sob este prisma, qualquer indício de falta funcional que possa ser imputado ao juiz Devanir Manchini”.

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