Roubalheira de Natal

Na terça-feira à noite uma leitora foi com a filha à feirinha de artesanato defronte a Catedral de Maringá, para ver a iluminação e visitar o presépio, e depois prestigiar as barracas e comer um espetinho. Na hora de pagar a conta, uma surpresa. O cartaz na barraca informava que o espetinho custava R$ 4,00 e o lanche, R$ 7,00. “Fizemos o pedido de seis espetos e dois refrigerantes. Quando íamos pagar, o rapaz que nos atendia disse: “O caixa é aquela senhora. Depois ela recebe. Sentem-se que vou serví-las”. Um ambiente estava gosto, espírito de Natal… que logo partiu. Veja bem: seis espetos a R$ 4,00 são R$ 24,00, mais dois guaranás a R$ 5,00 cada são R$ 34,00. A conta, porém, veio R$ 44,00. Ao solicitar esclarecimento, disse-me a senhora do caixa: “Veja bem, sra., o espetinho é R$ 4,00 para ser degustado em pé; R$ 5,00 se for sentada”. Mais R$ 4,00 da taxa do garçom. É um roubo ou não?”. Quando a leitora disse que não havia nada especificado sobre tais diferenças (comer em pé ou sentado e os 10% do garçom), a melhor justificou: o rapaz esqueceu de colocar o cartaz hoje, mas vamos colocar amanhã. “Minha filha quis falar com o proprietário, e a atendente disse que eram eles mesmo e que todo o restaurante de Maringá funciona assim. Isto é uma afronta, por isso que é difícil prestigiar Maringá”, reclama, irritada não com o valor mas o fato de isso não estar devidamente esclarecido ao consumidor. “Isso é uma palhaçada, não tem espírito de Natal que aguente”.

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