Buraco de operadora completa três meses

buraco
Os pés-vermelhos e meus amigos curitibanos que residem na capital precisam ter o sagrado direito de ir e vir devidamente respeitado. A menos de trinta metros do Tribunal de Justiça do Paraná, na avenida João Gualberto, nº 1001, um flagrante de descaso pela vida alheia hoje causou a queda de um idoso, ferindo-o. A imprensa já foi chamada, mas nem resposta deu aos comerciantes daquela quadra. Culpar a prefeitura é fácil, falar mal do prefeito também, mas não me parece justo!
As operadoras de telefonia – que desrespeitam até o Ministério Público – fazem o que querem e quando querem. Lei no10.098/2000, que cuida da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida? Se imprimi-la e mandar para estas Operadoras (todas) elas irão lê-la, mas com certeza o papel será imediatamente usado para fins bem menos nobres em WCs. O calçamento, na maior parte de Curitiba, é difícil para cadeirantes e portadores de mobilidade reduzida.
E já há algum tempo – se não bastassem os feixes de fios nos postes, muitos deles fazendo embarrigando-se próximos ao teto de veículos pequenos – essas operadoras abrem buracos nas vias e calçadas para serem tapados por nós, que eles nos consideram “tampos e tapados”.
Vergonhoso é saber que eu tenha de rogar socorro aqui no Blog do Rigon, distante mais de 400 quilômetros da Curitiba, pois aqui na capital quem deveria denunciar publicamente esses verdadeiros atentados contra a vida dos pedestres, treme só em pensar em perder os “milionários contratinhos” dessas operadoras.
A imagem chula e desrespeitosa fala por si.
Velho Gagá

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