Vocação de cidade pequena

De Andye Iore, em seu Zombilly:
natal (1)Que Maringá tem vocação de cidade brega não é segredo para ninguém. Além das inúmeras duplas e bares de música sertaneja, a cidade passa por uma das piores gestões culturais da história e vive uma sequencia de fracassos esportivos lamentáveis. Sem contar o péssimo sistema de transporte público incluindo ônibus, táxi e moto-táxi. E nesse feriado de Natal vimos como Maringá tem vocação de cidade pequena, apesar da propaganda de cidade desenvolvida, segura e acolhedora. Foram praticamente dois dias de bares, restaurantes e cinemas fechados. Com todo respeito aos funcionários que passam as festas com suas famílias. Mas uma cidade de quase 400 mil habitantes não oferecer opções aos moradores e turistas em feriado é algo para se refletir. Imagine um turista visitando a cidade nessa época… vai fazer o quê e onde?
Ontem à noite a única lanchonete na região central aberta era na avenida Rio Branco, com dezenas de mesas abertas, fila imensa no caixa e muita gente em pé aguardando um lanche ficar pronto por 1h30. Quem abriu ontem se deu bem porque os poucos estabelecimentos atendendo estavam lotados. E tem gente que se ilude dizendo que Maringá poderia receber alguma seleção na Copa do Mundo. Antes que alguém escreva bobagem do tipo “se não gosta daqui, vai morar em outra cidade”, eu escrevo essas coisas justamente por viver numa cidade que já foi muito melhor e conhecer outras cidades menores com mais serviços e opções para a comunidade e visitantes.

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