Uma diferença entre Floripa e Maringá

floripaEm Florianópolis (SC), 17 entidades ingressaram na justiça contra o reajuste do IPTU, e chegaran a obter liminar no Tribunal de Justiça, suspendendo o aumento; posteriormente, o presidente interino do STF, ministro Ricardo Lewandowski, atendeu a prefeitura e anulou a decisão do TJ. Os vereadores, a exemplo dos de Maringá, atualizaram a planta genérica de valores no final do ano passado. Em média, a nova planta atualizou o IPTU em 25% para imóveis residenciais e 30% para comerciais. Em Maringá, o reajuste variou de 30% a 72% na área central e  na periferia chegou até 180% e, até onde se sabe, a iniciativa de contestar a lei limitou-se a casos isolados. Em Florianópolis o IPTU foi reduzido para 21.400 imóveis da cidade, além de conceder o chamado IPTU social, de R$ 20 por ano, para outras 54.145 mil propriedades. Até aliados do prefeito Pupin, como o tucano Joel Coimbra, ex-promotor de Defesa do Consumidor, já disse publicamente que quem recorrer à justiça contra o IPTU abusivo da administração tem tudo para ganhar: “O cenário atual é muito parecido com aquele do tempo da administração do Ricardo [Barros] quando havia na Câmara o chamado grupo dos 13, formado pelos vereadores que defendiam as ações do poder Executivo”.

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