E eu acreditei!

Viva o GordoNos anos 70/80 havia um programa humorístico onde o personagem vivido pelo Jô Soares aparecia todo maltrapilho, e o amigo perguntava o que havia acontecido com ele, um empresario de sucesso estar naquela “pindaiba” (gíria da época) e ele contava, por exemplo, que o governo havia divulgado pelos meios de comunicação: “Plante que o governo garante” – e o personagem do Jô dizia: “E eu acreditei”. Pois comigo aconteceu na eleição de 2012. Enio Verri representava mudança, uma oportunidade de se por fim a oito anos de mandato de Ricardo Barros. Seria a oportunidade para a redenção da cidade. A eleição era favas contadas, Pupin estava inelegível, moleza, moleza. No TSE, sem problemas, Dias Tófolli ‘era nosso’, não tinha erro. E eu acreditei! Resultado: Dias Tóffoli ‘não era nosso’, Enio, não se mostrava interessado, e o acordo de Ricardo Barros com André Vargas e Paulo Bernardo parecia evidente. Eis que Enio solta uma nota desmentindo o acordo, dizendo que lutaria até o fim. E eu acreditei. Aconteceu julgamento e as surpresas de Laurita Vaz, Cármem Lúcia, e até de Henrique Neves, tido como voto contrário, mas foi o único voto certo, legal, os outros ministros votaram estranhamente, dizem que movidos por motivos, que não podemos provar. E eu acreditei que no TSE não tinha isso. E tem gente que acredita que as famílias Barros e Verri são adversárias, em Maringá. Desde 2008 tinha dúvidas, agora nenhuma. Com a palavra, Mário Verri. Gostaria de ouví-lo, sobre o assunto, nas próximas sessões da Câmara. Já estou achando que Ulisses é mais adversário de Ricardo Barros que V. Excia. Se bem que estou sabendo que o presidente tem frequentado muito o escritório da Prudente de Morais.
Akino Maringá, colaborador

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