Suruba de partidos

siglasDesculpe, caro leitor, a expressão chula, mas li na revista Época desta semana matéria com o título “O bacanal dos partidos”, dizendo, resumidamente, que nas eleições deste ano prevalecerão as ‘coligações orgiásticas’. Nelas, ninguém é de ninguém. Se não houver reforma, a orgia aumentará. Os arranjos partidários para as eleições deste ano atingiram um novo paradigma de promiscuidade – alarmante, até mesmo para o sumaríssimo padrão de coerência programática dos partidos brasileiros. Nas coligações (…) prevaleceu a regra das feiras de escambo. O valor do apoio de um partido é medido pelo tempo de televisão que tem. Acrescentaria eu (Akino) que no Paraná candidatas foram procuradas e oferecidas com objeto, moeda de troca. No popular, tivemos uma suruba de partidos. Lembrei daquela música dos Mamonas: ‘roda, roda vira, roda e vem, me passaram a mão na * ainda não * ninguém’.
PS: Nos velhos tempos de zona (lembra, Fuji, da Marumbi dos anos 70?),havia a figura do cafetão. Será que hoje, na política, temos alguém com este perfil?
Akino Maringá, colaborador

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