Adorno Reis – 2

São várias as histórias em torno de Adorno Reis, sepultado nesta tarde. Todas mostram bem o quanto ele prezava os animais. Desde retirar a formiguinha que se afogava na água do banho até ir à delegacia registrar queixa contra o prefeito (Silvio Barros II, que havia apoiado, inclusive), porque ele não tinha uma política séria de atendimento aos animais de rua. Adorno sempre carregava ração em seu carro para alimentar os cães; quando via cães seguindo uma cadela no cio, descia, pegava o animal e levava para a castração, para só então devolvê-lo à rua. Uma vez parou um carroceiro que usava um cavalo sem ferraduras e não teve dúvidas: apresentou-se como fiscal e deu prazo (curto) para que o problema fosse resolvido. E foi. Em seu carro sempre havia ração; e cães e gatos devolviam a ele esse amor, que não se mede, que não se repetirá mais.

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