“Sou rico, mas não sou ladrão”

vila icarai com requiao
“Sou rico, mas não sou ladrão, não roubo o dinheiro do povo e não cheiro cocaína. Por isso, vocês podem contar comigo, não apenas como senador pelo Paraná, mas como um homem que entende as necessidades dos carrinheiros dessa cidade e que quer promover o crescimento das pessoas por meio da leitura”. Foi assim que o candidato a senador Marcelo Almeida (PMDB) encerrou seu discurso na manhã deste domingo, durante encontro da coligação Paraná com Governo (PMDB/PV-PPL) com moradores da Vida Icaraí, em Curitiba. Marcelo lembrou que, quando foi vereador em Curitiba, dedicou-se ao estudo da coleta de lixo na cidade e descobriu o exército de carrinheiros que existe em Curitiba e que garante a coleta seletiva de resíduos sólidos recicláveis.

Para apoiar esses trabalhadores, ele criou a Ecologia Urbana, uma organização não-governamental que, em parceria com associações de catadores e instituições diversas, como a Igreja Católica, promovia a capacitação dos carrinheiros por meio de cursos diversos e fornecia a cada profissional capacitado um carro novo, confeccionado em alumínio, mais leve e ergonômico, para melhorar as condições de trabalho nas ruas. “Não precisei ser carrinheiro para entender o que um carrinheiro precisava e atender a essa necessidade de forma prática e direta”, destacou.
Marcelo também falou aos moradores da Vila Icaraí sobre sua luta contra a obrigatoriedade do uso dos simuladores de direção na formação de novos condutores no Brasil. Ele destacou que o projeto de lei que ele conseguiu derrubar na Câmara dos Deputados aumentaria em R$ 300,00 o valor da primeira carteira de habilitação para qualquer jovem e trabalhador. “É quase a metade do salário mínimo nacional! O quanto vale 300 reais para as famílias da Vila Icaraí? Com certeza, vale muito mais do que para os deputados que queriam aprovar essa lei, cedendo ao lobby das empresas que fabricam e importam esses equipamentos”, afirmou.
Por fim, Marcelo lembrou sua história como vereador de Curitiba, quando iniciou a luta pela moralização da Câmara Municipal, denunciando os gastos com a aluguel de carros. “Há 20 anos, comecei sozinho um movimento dentro da Câmara que, hoje, resultou em um novo Legislativo. Neste ano, a Câmara deve devolver aos cofres públicos cerca de R$ 12 milhões porque a gestão está mais eficiente, mais transparente e mais honesta. Algo que iniciamos há 20 anos e que está dando bons frutos. É isso que quero fazer também no Senado”, concluiu. (Divulgação)

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