Aos contadores, advogados e outros leitores…

… com capacidade de interpretação de falas e minimamente esclarecidos sobre o funcionamento de empresas: Gostaria que assistissem, insisto, este vídeo em que o superintendente da SBMG, empresa criada com dinheiro dos contribuintes maringaenses para administrar o aeroporto de Maringá, faz uma exposição na Câmara Muncipal, o sr. Fernando Camargo, que, segundo dizem alguns, é um dos braços de Ricardo Barros na operacionalização de sua atuação no poder público municipal. Foi presidente da Urbamar, secretário de Obras e depois deslocado para o aeroporto. 
Venho insistindo, muito antes da exposição, que a SBMG é uma empresa pública, travestida de sociedade de economia mista, e gerida com se fosse propriedade do grupo político dominante, e depois da fala do superintentende não tenho mais dúvidas. Estou certo?
Sua composição acionária é fraudulenta. Como pode um vereador receber ações, que o superientendente acha que são da Câmara. Se assim for as dos secretários e do superintentende são da Prefeitura. Correto? Então o capital é 100% do município. Sim ou não? Neste caso é uma empresa pública.
Minhas considerações finais (Akino): Que tal uma CPI, nos moldes da da Petrobras? Nos anos de 2008/2009, o balanço , salvo engano, não foi publicado no Diário Oficial, justamente ano em houve um grande prejuizo que levou ao aumento de capital para cobrí-lo. Coincidência ou não, foi ano da reeleição de Silvio II. Isto precisa ser esclarecido. Por que o TCE ainda não analisou as contas dos anos de 2007 a 2014? Onde estão publicada a Ata da Assembleia e a convocação para a substituição de Luciano Brito por Dr. Sabóia? A integralização do capital dos acionistas minoritários, como foi feita? Houve contabilização? Entrou dinheiro no caixa da empresa? Pediria aos vereadores Humberto Henrique e Ulisses Maia, que não deixasse para lá, que fossem fundo neste caso. Maringá, não pode ser uma cidade sem lei. Se não quiserem agir diretamente, levem o assunto ao TCE-PR. Quem quer ser prefeito não pode se omitir nem nas pequenas coisas.
Akino Maringá, colaborador

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