Tombamento sem sentido

HípicoAssinado na última terça-feira e publicado no final de semana, o decreto nº 1.531/2015 aparentemente é uma monstruosidade gerada pela administração municipal Pupin/Barros, algo jamais visto. É o que tomba o Clube Hípico de Maringá, alegando “valor histórico”. A questão é que nada do que está construído na área do Hípico é de 1956, data de sua fundação, e desde então com a fama de reunir a alta sociedade local. As construções, que nem tinham valor arquitetônico, foram todas reformadas. De original, por lá, só as árvores nativas.
Uma pena que a Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural tenha se prestado ao que, tudo indica, é um capricho pessoal, resultado de uma discussão sobre o aluguel do salão para o casamento da filha do prefeito. Foi depois desse desentendimento sobre valores do aluguel que alguém teve a brilhante ideia de tombar o clube. Pupin era vice-prefeito quando, em 2010, derrubaram a estação rodoviária, que, além do aspecto histórico, tinha valor arquitetônico. Não levantou uma palha. Agora, por conta de uma rixa pessoal, fez em tempo recorde um processo de tombamento. Maringá (suspiro!) já teve dias melhores.

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