Operação Publicano: Justiça indisponibiliza bens de 44 réus

Na falta de notícias sobre a Operação Cupim, realizada há dez meses pelo Gaeco em Maringá, segue uma da Capital do Café:
O juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina deferiu ontem pedido da 26ª Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público para determinar a indisponibilidade de bens de 44 réus investigados no âmbito da Operação Publicano, que apura a existência de organização criminosa mantida por auditores fiscais da Receita Estadual.
Cada réu teve bens bloqueados em valores de até R$ 1,4 milhão. 
Na ação civil pública ajuizada em 13 de outubro último, a Promotoria requer ainda a condenação dos réus por improbidade administrativa, a perda da função pública de 20 fiscais da Receita e pagamento de multa e de dano moral coletivo no montante de R$ 36,4 milhões. Além disso, pede a cassação da aposentadoria de quatro fiscais já aposentados.
Tal ação é um desdobramento das investigações da Operação Publicano e volta-se especificamente a crimes envolvendo um grupo pontual de empresas do ramo do vestuário. A partir dos crimes apurados no âmbito da Operação Publicano, o Ministério Público tem ajuizado diversas ações civis públicas como complemento das ações criminais, visando garantir o ressarcimento dos danos ao erário.

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