Caminhada alerta para o diabetes

Unimed Maringá

Antecipando a passagem do Dia Mundial do Diabetes, a ser celebrado neste sábado, a Unimed Maringá promoveu no final da tarde de ontem uma concentração e caminhada com aproximadamente 340 participantes das atividades de Medicina Preventiva da cooperativa.
O evento foi realizado na Vila Olímpica, de onde o grupo saiu para percorrer cerca de 800 metros pelo entorno.

Trajando camisetas brancas e agitando bexigas azuis, homens e mulheres, em sua grande maioria com mais de 60 anos, deram uma demonstração de ânimo quando convidados a se alongar, sob a orientação de educadores físicos. Garoava fino, mas nem por isso Sidue Okamoto, de 95 anos, ficou em casa. Apoiada numa bengala, “Amélia”, como gosta que a chamem, fez todos os movimentos e, ao final, saiu com pressa para caminhar. “Ela fez questão de vir”, disse uma nora, comentando que a sogra participa há sete anos da MEP, onde é muito querida pelos frequentadores. Pressa mesmo teve o aposentado João Bernardo dos Santos, de 71 anos: ele não gastou mais de 15 minutos para dar a volta, pois chegou correndo, mas sem demonstrar cansaço. “Estou acostumado a dar umas corridas, faz bem pra saúde”, afirmou, cheio de fôlego.
O supervisor da MEP, Ronan de Oliveira, lamentou que o tempo tivesse virado para chuva quase em cima da hora: “Tínhamos umas 700 confirmações. Muita gente, com certeza, acabou desistindo por isso”. De qualquer forma, segundo ele, o evento chamou a atenção para a importância da prevenção do diabetes – um mal que acomete milhões de brasileiros todos os anos. “E quem é portador da doença, precisa mantê-la sob controle”, disse, explicando que isto é possível fazendo monitoramento todos os dias e adotando um estilo de vida saudável.
No retorno da caminhada, uma equipe da Unimed serviu o pessoal com água, suco e bananas. Sorridente, a aniversariante Anereide Levorato comemorava seus 75 anos ao lado do marido Pedro, de 74. O casal tem quatro filhos e sete netos. “Faço academia na Unimed e me sinto feliz da vida”, afirmou Anereide, comentando que ela e Pedro procuram manter a saúde em dia.
O aposentado Shigueki Andó, de 78 anos, conta que desenvolveu diabetes há quase uma década, mas mantém a doença controlada. Ao lado da esposa Luíza, de 68, ele frequenta a MEP, faz exercícios físicos regularmente e, em casa, investe em uma alimentação saudável. “O que não pode é descuidar. Se bobear, a saúde fica comprometida.”
O diabetes é uma das doenças que mais crescem no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, surgem 500 novos casos da doença todos os dias. Pelas contas, a cada 2,5 minutos um brasileiro descobre que tem o distúrbio metabólico. O mal está entre as doenças não comunicáveis (DNC), patologias crônicas e não transmissíveis que, muitas vezes, são também silenciosas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DNCs são responsáveis por 36 milhões de mortes por ano e os números só aumentam em países em desenvolvimento, como o Brasil. (Flamma)

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