A estranha terceirização do monitoramento de alarmes

Um guarda patrimonial gravou um questionamento interessantíssimo: a Prefeitura de Maringá terceirizou o monitoramento de alarmes, que era feito pela Guarda Municipal, instalados em escolas, creches e postos de saúde. Só que a empresa contratada, para atender uma ocorrência, deve ter, de acordo com determinação do secretário da Setrans, o suporte da própria GM – que fazia o serviço até então. Um guarda deve acompanhar o atendimento e até entregar a chave para o terceirizado.
Ou seja: para quê a licitação?
Ele cobra o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) de forma didática, e detalha outras deficiências da GM, com estrutura combalida. “Por gentileza, reflita um pouco mais sobre o destino do dinheiro da população. Para de ficar dando atenção para esse monte de baba-ovo que tem aí do seu lado, que do seu lado só tem puxa-saco, esse bando de CC folgado, que não entende porcaria nenhuma de segurança pública”, diz, em certo trecho, o GM Antonio Cícero Souza, que também cobra o silêncio do Sismmar.
O blog acrescenta (vai que algum vereador decente, o MP ou o Observatório resolvem averiguar): a empresa que venceu a licitação pertence a um dos ministrantes do curso realizado na Esfaep no início do ano e que ministrou a disciplina de patrimônio público. Não é muita coincidência?

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