“Sobra” da Alep pagou por aditivo a construtora investigada por corrupção

De Catarina Scortecci, na Gazeta do Povo:

Um aditivo de mais de R$ 1 milhão pago pela Secretaria de Estado da Educação à Valor Construtora e Serviços Ambientais, empresa investigada pela Operação Quadro Negro , saiu da chamada “sobra orçamentária” de 2014 da Assembleia Legislativa do Paraná.
O fato foi observado em meados do ano passado por servidores da 7ª Inspetoria do Tribunal de Contas do Paraná, que identificaram a fonte do aditivo no momento em que apuravam irregularidades no contrato da empresa com a Seed para a construção do Colégio Estadual Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Agora, sabe-se que políticos, incluindo deputados estaduais, foram citados em depoimentos colhidos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado como possíveis beneficiários dos valores desviados.
Reportagem da edição desta quarta-feira (13) da Gazeta do Povo mostrou que investigadas pela operação citaram os nomes do presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB); do primeiro-secretário da Casa, Plauto Miró (DEM); e do deputado estadual Tiago Amaral (PSB).
Também foram envolvidos nos depoimentos o governador Beto Richa (PSDB), seu irmão Pepe Richa (secretário estadual de Infraestrutura e Logística) e o conselheiro do TC) Durval Amaral. O caso é aquele em que o ex-vereador Juliano Borghetti, irmão da vice-governadora Cida Borghetti (Pros), foi indiciado recentemente, Leia mais.

Advertisement
Advertisement