Na hora do registro, Maria é o nome preferido do paranaense

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Levantamento da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná, desde 2004, aponta que Maria é o nome preferido no estado. Em 2015, 7.773 crianças foram registradas com esse nome.
Completando o ranking dos mais procurados no ano, a nominação João apareceu em segundo lugar, com 5.885 registros, posição ocupada por Ana em 2014, na terceira posição, Davi (5.259), no lugar que era ocupado por João no levantamento anterior.
De acordo com o diretor de Registros de Títulos e Documentos da Anoreg-PR e presidente do Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen-PR), Arion Toledo Cavalheiro Júnior, observa-se que embora os nomes considerados em alta, geralmente utilizados em novelas, tenham influência, não são decisivos no momento da escolha. “No Paraná, ainda existe a tendência pelos nomes tradicionais, de origem religiosa. Além disso, muitos dos que lideram o ranking podem ser utilizados de forma composta para a formação de outros nomes, o que também justifica a sua grande utilização”, explica.
Da lista dos 10 nomes mais registrados nos últimos dois anos, observam-se apenas duas mudanças de nominações, além das alterações de posição. Em 2015, Laura e Alice entraram no ranking para a saída de Lucas e Júlia, que figuravam no top 10 de preferências no Paraná em 2014. Nomes como Pedro, Arthur, Miguel, Gabriel e Lucas também são recorrentes.
Com base na Lei Federal n° 6.015, de 1973, o oficial de registro deve se recusar a proceder o registro de nascimento com nomes que exponham a pessoa ao ridículo. Outra indicação são as recomendações para que os cartórios mantenham tradições indígenas e aceitem o registro de nomes estrangeiros e ainda não difundidos.
Segundo Cavalheiro, o ideal é aplicar o bom senso na hora da escolha. Isso porque um dos critérios do registrador para aceitar a grafia são os argumentos apresentados. Se os pais insistirem, o caso pode ser submetido à decisão judicial.

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