Gastança pouca é bobagem

CNM-FNP

Há alguns anos, por inspiração do então presidente Lula, surgiu a Frente Nacional dos Prefeitos. Objetivo: fazer frente à Confederação Nacional de Municípios, cuja postura em defesa de seus representados era considerada muito anti-governo. O ex-prefeito Silvio Barros II (PHS), colocado no barco pelo irmão mais novo, despejou dinheiro do IPTU maringaense na nova entidade, e, apesar de denúncia ao Ministério Público, o atual prefeito deu continuidade à gastança, inclusive viajando ao exterior em nome da entidade, mas gastando dinheiro do maringaense.
Até a viagem a Paris para o Cop 21 seria bancada pela prefeitura, em nome da FNP (o maringaense ‘só’ perdeu a taxa de inscrição, de R$ 140 mil). Pois agora, a gastança será maior.

É que o vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB) assinou processo de inexigibilidade de licitação e contratou a Confederação Nacional de Municípios – ou seja, a concorrente da FNP -, que receberá R$ 2.290,00 mensais, totalizando R$ 27.480,00 só neste ano.
Na FNP, Pupin é vice-presidente temático de Viação Regional.
O MP-PR, há anos, briga na justiça alegando que municípios não poderiam bancar entidades dita de classe com dinheiro público. No caso de Maringá, parece que ninguém se importa.

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