Portal do Ingá: prefeitura tenta esclarecer, mas não convence

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Finalmente lemos, em O Diário, uma notícia sobre as suspeitas de superfaturamento nas obras do Parque do Ingá, com o título “Parque do Ingá – Prefeitura esclarece gastos na obra do portal”. A matéria de Ederson Hisiing trata da presença de dois servidores municipais, de carreira, o secretário do Controle Interno, Roderlei Mazurek, e a arquiteta Amanda Cibinello. Segundo Roderlei, o município foi contemplado pelo governo federal com a maior parte do dinheiro investido na obra. A contrapartida do município chegou a R$ 27 mil. “Se nós não usássemos esse dinheiro em uma obra do parque teríamos que devolver integralmente e não teríamos nada”. Já a arquiteta comentou a complexidade de projetar e executar o portal (…)
Meu comentário (Akino): Era visível o constrangimento dos dois servidores que foram colocados ‘numa fria’, para explicar o inexplicável. Não nos convenceram.

A verdade é que se trata de restante de recurso liberado em março de 2010, na gestão Silvio II, no valor 487.500,00, onde o município se comprometeu com uma contrapartida de R$ 54.300,00, e pouco menos de R$ 300 mil foram utilizados na reforma da lanchonete do parque. Este dinheiro ficou este tempo todo, mais de 5 anos, parado e precisava ser usado em obras de revitalização do parque, ou poderia ser devolvido. Fizeram um projeto sob medida para gastar exatamente o valor. Ou seja, não importava se o custo do portal seria R$ 80 mil, o gasto teria que ser de R$ 273 mil. Com quem ficaria a diferença? Não sabemos, certamente não seria com Roderlei e Amanda, nem com os outros arquitetos. Este caso precisa ser esclarecido e as investigações, aprofundadas.
Akino Maringá, colaborador

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