Tudo em família

Ricardo Barros, chefe de quase todos em Maringá e no Paraná, havia dado a dica dias atrás, durante uma entrevista. Hoje, através de seus porta-vozes, anunciou que deve mesmo substituir o irmão mais velho na Secretaria de Planejamento.
Com bens bloqueados pela justiça, Silvio Barros II (sem partido) sai para não correr o risco de perder o cargo (está prestes a receber mais uma condenação por improbidade) e continuar a pré-campanha a prefeito de Maringá, reforçada com o programa que tem na Rádio CBN.

A notícia tem vários lados: confirma a tese de que Beto Richa (PSDB) é mandado, que só a família Barros possui nomes para secretariar o governador e, o pulo do gato, Ricardo deixa a vice-liderança de Dilma Rousseff (PT), que caminha bovinamente para o abate, com o governo petista que tantos recursos arranjou para o capo.
Dias atrás Homero Marchese, do PV, perguntou e agora tem a resposta: RB é um dos primeiros a abandonar o navio governo de seus tão chegados Dilma e Lula.
Tem faro o tesoureiro-geral do PP, incólume diante das denúncias tornadas públicas. Até agora, quer dizer.
Licenciando-se do cargo para o qual foi eleito, Barros abre vaga para o suplente Osmar Bertoldi (DEM), que no entanto, não poderá assumir, pois divide uma cela do Complexo Médico de Pinhais com o ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa Abib Miguel, o Bibinho. Reinhold Stephanes, do PSD, é o segundo suplente da coligação.

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