“Me inclua fora dessa”

Através de nota divulgada no final da manhã de hoje, a Associação Comercial e Empresarial caiu fora da discussão em torno da reposição da inflação ao funcionalismo público.
A nota diz que a reivindicação é legítima e que os limites devem ser os legais, o que “garante a normalidade orçamentária e dos serviços públicos”. O documento assinala que não cabe à Acim entrar no mérito do percentual de reajuste dos salários dos servidores públicos, o que é o tal do óbvio e ululante. eis a íntegra:

“A Acim, Associação Comercial e Empresarial de Maringá, entidade que representa empreendedores de Maringá, repudia fortemente afirmações de que a entidade decide sobre as negociações salariais dos servidores da Prefeitura de Maringá.
A prefeitura tem sua gestão eleita legitimamente e tem a obrigação de decidir sobre as questões administrativas e políticas sob sua responsabilidade.
Da mesma forma, a Associação não interfere nessa gestão, como também não admite que seu nome e credibilidade sejam utilizados sem a devida responsabilidade.
Esclarecemos ainda que a Acim cumpre uma agenda rotineira de cobrança dos gestores públicos, independente de partido político, em todos os níveis, para que tenhamos uma gestão responsável, focada na qualidade de vida da população e sinérgica com o desenvolvimento econômico e social. Isso não pode ser confundido com gestão pública.
Por isso mesmo, não cabe à Acim entrar no mérito do percentual de reajuste dos salários, até porque isto caracterizaria duplo desvirtuamento de função: tanto da entidade quanto da prefeitura.
Como tem sido a tônica da Acim em todos os posicionamentos que envolvem a gestão pública, primamos pelo conceito da legalidade em todos os atos. Quanto ao reajuste de uma categoria, que legitimamente reivindica, entendemos que os limites devem ser aplicados de acordo com a lei. Isso garante a normalidade orçamentária e dos serviços públicos que toda a sociedade demanda”.

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