E podia ter sido pior…

Sessão Câmara

Nunca se fez tanto festa por causa de uma reposição salarial (leia aqui).
Ontem, quando a Câmara de Maringá oficializou o parcelamento da reposição, com o retroativo de 4% dependendo ainda da arrecadação, aprovando os 11,08% em sessão extraordinária, firmou-se que há uma diferença enorme entre os políticos que estão no poder desde 2005 e os demais mortais da cidade, em especial os servidores públicos, a quem pagam uma média salarial de R$ 1,5 mil.

Os sorrisos dos políticos (alguns deles nem acompanharam de perto as negociações), a pose para as diversas fotografias e os discursos inflamados não conseguiram disfarçar a verdade. Foi um episódio que não pode ser esquecido.​
A greve surpreendeu a todos, pois se acreditava que o desânimo não seria suficiente para fazer aprovar o movimento paredista. Aprovou-se.
O pouco que se conseguiu – Pupin teve a petulância de oferecer inicialmente menos que a metade da reposição da inflação – pode até ser considerado muito, uma vitória até. Mas basta verificar o que foi dado ao funcionalismo de outros municípios, que não gastam rios de dinheiro com cargos comissionados como Maringá nem possuem arrecadação equivalente, para ver que a coisa não foi bem assim.
Na real, o episódio só reforça a tese de que Maringá já foi melhor – em todos os sentidos. Veja mais fotos.

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