Discurso da administração muda e o dinheiro ‘reaparece’

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Do site do Sismmar:

Nada como o passar do tempo para escancarar a verdade.
A manchete de O Diário desta quarta-feira (27) apenas prova que a atual administração não prioriza e não valoriza o servidor(a) municipal.

Durante a Campanha Salarial 2016, Maringá se tornou – no discurso do prefeito Pupin e de alguns secretários – a única cidade do Paraná que não tinha condições de conceder a reposição da inflação aos trabalhadores(as). E foi isso que conduziu a categoria a uma greve necessária, deflagrada para lutar pela reposição das perdas da inflação.
Antes da Campanha Salarial, em fevereiro, a administração alardeava um superávit de R$ 128 milhões em 2015. Contudo, o dinheiro “sumiu” e o discurso mudou na hora de repor a inflação. Todos os demais prefeitos paranaenses fizeram o que era justo, Pupin só fez depois de uma greve histórica, que teve apoio massivo da opinião pública e de entidades. Agora, depois da Campanha Salarial, o discurso volta a ficar otimista.
Na reportagem de O Diário, o município estima arrecadar R$ 1,251 bilhões este ano, com previsão de um orçamento 19% maior em 2017. Isso não foge muito das previsões feitas pelo Dieese para assegurar que Pupin tinha, sim, condições de ao menos repor a inflação de 11,08% aos trabalhadores(as).
Essa manchete será usada pelo Sismmar na luta pelo pagamento do retroativo que foi atrelado à arrecadação do município. Conforme o acordo que pôs fim à greve, caso arrecade R$ 998 milhões, a Prefeitura tem de pagar o retroativo. Os números da reportagem mostram que isso será possível. “Não vamos descansar enquanto não receber o retroativo. A matéria mostra que a Prefeitura terá condições para pagar”, comenta Iraídes Baptistoni, presidenta do Sismmar.
A luta continua. Contra uma administração que não valoriza os servidores(as) e um prefeito que não cumpre com sua palavra, a união da categoria é muito importante. Juntos somos fortes! E já provamos isso na greve.

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