O balanço da Rota das Fronteiras

Duplicação

A concessionária Rota das Fronteiras S/A, que tem sede em Maringá, constituída há dois anos para duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, publicou hoje as demonstrações financeiras relativas ao exercício social que terminou em 31 de dezembro de 2015, acompanhadas das respectivas notas explicativas.
O contrato já recebeu dois aditivos, e termina no próximo dia 30 o prazo para conclusão da etapa preliminar. Muitos apostam que a PPP, a primeira firmada pelo governo Beto Richa, não vai virar. E o motivo está nas notas explicativas do balanço. Resume a Pricewaterhouse Coopers:
“Como é de conhecimento público, desde 2014 encontram-se em andamento investigações e outros procedimentos legais conduzidos pelo Ministério Público Federal e outras autoridades públicas, no contexto da chamada Operação Lava Jato, que investiga, principalmente, práticas relacionadas a corrupção e lavagem de dinheiro, e que envolvem empresas, ex-executivos e executivos do Grupo Odebrecht, do qual a Companhia faz parte. No contexto dessas investigações, foram executados mandados de busca e apreensão nas dependências dessas empresas do Grupo Odebrecht, incluindo a controladora indireta Odebrecht S.A. Embora a Companhia não tenha sido objeto de busca e apreensão, e não haja como determinar se a Companhia será afetada pelos resultados das referidas investigações e por quaisquer de seus desdobramentos e suas consequências futuras, a administração neste momento entende que tais efeitos, se existentes, não deverão afetar significativamente a Companhia. (…) As demonstrações financeiras da Companhia não incluem quaisquer efeitos que possam advir desses assuntos, e nossa opinião não está modificada em relação a esses temas”, diz o texto, do último dia 6, um dia após a aprovação das demonstrações financeiras pela empresa.

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