Gleisi e Bernardo devem devolver R$ 2 milhões ao erário

Na denúncia oferecida ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede que a senadora Gleisi Hoffmann, o ex-ministro Paulo Bernardo, e um empresário ligado ao casal sejam condenados a devolver R$ 2 milhões aos cofres públicos, informa Márcio Falcão.
O procurador afirma que R$ 1 milhão é referente a propina recebida do esquema de corrupção da Petrobras e outro R$ 1 milhão por danos materiais, “já que os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos, provocando lesões à ordem econômica, à administração pública entre outros.
A PGR denunciou ao STF Gleisi, Paulo Bernardo, seu marido, e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato. Segundo a Procuradoria, o valor da propina foi desviado da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa. A vantagem indevida teria sido paga pelo papel de relevância dos dois no PT.

Paulo Roberto Costa e Ricardo Barros

“Paulo Roberto Costa então anuiu com o pagamento da vantagem indevida solicitada por Paulo Bernardo em favor de Gleisi Hoffmann dada a importância do PT e de ambos para a sua manutenção no cargo de Diretor de Abastecimento da Petrobras levando em conta o respectivo exercício de funções de relevo no Governo Federal, inclusive em perspectiva para o mandato presidencial que se iniciaria no ano seguinte”.
O dinheiro desviado pelo ex-diretor da Petrobras (na foto com o deputado federal Ricardo Barros), no entanto, não teria ficado com o casal de petistas (leia aqui).

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