Forças poderosas tentam parar Quadro Negro

Quadro Negro

De Cícero Cattani:

“Neste sábado (21), fez nove meses que a equipe de policiais civis do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) solicitou a pericia ao Instituto de Criminalística em equipamentos eletrônicos dos presos na Operação Quadro Negro Eduardo Lopes de Souza, dono da empresa Valor Construtora, e Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Por isso, o Nurce ainda teve acesso ao conteúdo das conversas do aplicativo Whatsapp dos suspeitos presos na Operação Quadro Negro, deflagrada em julho do ano passado, nem aos arquivos dos computadores apreendidos na ação. A operação Quadro Negro apura o desvio de quaseR$ 20 milhões destinados a obras de escolas estaduais do Paraná. (Gazeta do Povo)
A equipe de investigação pretendia que o Instituto de Criminalística verificasse todo conteúdo de arquivos armazenados em três celulares e um notebook, encontrados com Lopes e um celular, e um kindle e outro notebook, apreendidos com Fanini. A requisição das perícias foi feita cerca de um mês depois da deflagração da operação, no dia 21 de agosto de 2015 e podem ter sido apagadas dos aparelhos.
Tudo levaria a crer que o Centro Cívico tenha barrado a continuidade das apurações que envolvem o governador Beto Richa, o presidente da Assembleia Ademar Traiano, o primeiro secretário Plauto Miró o e o conselheiro do Tribunal de Contas Durval Amaral, além de importantes figuras próximas do Iguaçu.
“Família presa unida, unida levanta preces para que Eduardo Lopes faça logo a delação”, escreve Celso Nascimento, na Gazeta. Enquanto a defesa não concorda com acordo de delação, a família de Eduardo , dono da empresa Valor Construtora, pressiona pela medida que livraria da cadeia o próprio, a mulher, o filho, e as duas irmãs.
Tudo leva a crer que forças poderosas do Centro Cívico estariam tentando obstruir a ação da Justiça.

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