“Não existe futuro para um povo que não preserva sua memória”

Ao participar da reabertura oficial do Museu Histórico, Antropológico e Etnográfico de Paranavaí, no último domingo, o prefeito Rogério Lorenzetti fez um discurso que deveria ter sido ouvido pelo ex-prefeito Silvio Barros II (PP), que não gosta muito de preservação histórica.
“As possibilidades humanas são fantásticas, mas elas são baseadas nas experiências e na história daqueles que nos antecederam. Preservar a memória é fundamental para qualquer comunidade. Não existe futuro para um povo que não preserva sua memória”, dise ele.

Lorenzetti lembrou em seu discurso que “antigamente, nas primeiras comunidades, a tradição era oral. As pessoas contavam histórias, elas se reuniam em volta de fogueiras e os mais velhos contavam o que tinha acontecido, preservando a cultura daquela comunidade. A partir da invenção da prensa, a história passou a ser impressa e tudo ficou muito mais simples, porque o conhecimento podia ser reproduzido. Com isso, quando a pessoa morria, não se perdia mais os seus conhecimentos – ele ficava guardado através da escrita. Então vieram as imagens das fotografias, já existiam as pinturas, e todas essas foram formas de o ser humano preservar a sua história e, baseado nestas experiências vividas, o ser humano pôde avançar muito mais rápido, porque passou-se a acumular o conhecimento de 500 anos, muitas vezes em um livro”.

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