Aniversários

1 – No mês que vem vai fazer nove anos que o Tribunal de Justiça do Paraná condenou todos os vereadores da legislatura 2001-2004 da Câmara de Maringá foram condenados a devolver o dinheiro da chamada verba de gabinete. Em relação à decisão de primeira instância, o TJPR modificou apenas a suspensão dos direitos políticos. De qualquer forma, os vereadores e ex-vereadores que participarem deste pleito devem devolver dinheiro aos cofres públicos, que, em tese, deveriam defender ao registrar a candidatura. O MP Eleitoral poderá apresentar impugnação das candidaturas. Em Brasília, os recursos ajuizados no STJ foram todos rejeitados, mas ainda há pendência a ser julgada.

2 – Está fazendo sete meses que o Tribunal de Justiça do Paraná determinou o bloqueio de bens do prefeito Carlos Roberto Pupin e do ex-prefeito Silvio Barros II (PP), por causa de uma ação civil pública. Também continuam bloqueados os bens dos secretários Laércio Barbão (Planejamento), Luiz Carlos Manzato (chefe de Gabinete) e Fernando Camargo (SBMG), além da empresa Sistema Pri Engenharia, de São Paulo. A empresa teria recebido vinte vezes mais por um serviço que poderia ter sido feito pelo quadro próprio de servidores da Prefeitura de Maringá. Depois, fez doação para a campanha de Pupin.
3 – No próximo dia 2 vai fazer cinco meses que um agravo em recurso especial do caso do nepotismo, envolvendo nove vereadores e ex-vereadores de Maringá, aguarda decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ. Neste caso, a condenação de segunda instância (o que dá enquadramento na lei ficha limpa) manteve a suspensão dos direitos políticos por 8 anos.

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