Por que Dias Tóffoli não se julgou impedido?

CJD - Comissão de Juristas da Desburocratização

A decisão do ministro Dias Tóffoli, liberando da prisão Paulo Bernardo, suprimindo, salvo engano duas instâncias decisórias que seriam do TRF1, depois do STJ (os advogados que me corrijam), me fez recordar o caso Pupin no TSE.
Ele era voto certo a favor de Enio Verri. Um amigo advogado disse que logo após do voto do relator, Marco Aurélio, Tóffoli pediria vistas e traria um voto consistente, iniciando uma divergência com tese que seria quase impossível ser derrotada. Pois ele ficou dois meses com o processo e o devolveu às vésperas do recesso de julho se declarado impedido.

Estranho, muito estranho, e naquele momento tive certeza que algo tinha acontecido. Mesmo assim continuava confiante, afinal a decisão do TRE-PR fora por 6 a 0, a peça do MP eleitoral perfeita (dr. Pedro Ivo), mas logo em seguinte uma fala de petista forte me fez ter a desconfiança de que houvera um acerto e entregarão o mandato que de direito era de Enio Verri.
Tenho quase certeza que houve dois acordos, uma para Enio ser prefeito e outro para ele não ser mais, depois que não conseguiram entregar ficara acerto do RB, em troca. E nesta negociação é bem provável que a parceria entre PB e RB foi decisiva.
Akino Maringá, colaborador

Advertisement
Advertisement