Site diz que Fiocco, o da Avio, queria lavar dinheiro no Brasil

Luigino

Um site especializado em whistleblowing (denúncia de atos ilícitos, especialmente de crimes de corrupção) inseriu informações, no mês passado, a respeito do italiano Luigino Fiocco (acima, seu passaporte) e do ganês Andrew Stanley Quist.
A informação do The Whistle Blowers é de que, em 2014, eles conspiraram para lavar dinheiro via Banco Central do Brasil.

Gov. Beto Richa assina protocolo de intenções com Avio Internacional

Um ano antes o italiano posou para fotografias com o governador Beto Richa, o seu então secretário de Desenvolvimento Econômico Ricardo Barros (hoje ministro interino da Saúde) e o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin, anunciando a instalação de uma fábrica de aviões e helicópteros na Cidade Canção, a Avio International Group Holding. Apresentado como o empresário que iria investir R$ 174 milhões na cidade, e fabricaria 600 helicópteros por ano, ele deu detalhes em entrevista a O Diário.
Anos antes de aportar em Maringá ele havia anunciado o mesmo empreendimento no nordeste e em Santa Catarina.

Fiocco

Fiocco, hoje com 66 anos, chegou a falar da assinatura de um protocolo de intenções ao lado do prefeito e secretários municipais de Maringá. A imprensa avisou que tudo indicava um golpe, mas os políticos envolvidos quiseram o tempo todo tirar benefícios da notícia. Fiocco havia sido condenado na Sardenha por falência fraudulenta da Aviotech, que usou milhões do governo italiano.

Fiocco-Pupin

Em 2014 ele, numa feira de aviação bancada pela Prefeitura de Maringá (R$ 1,5 milhão aos organizadores), ele montou um estande, onde mostrou um protótipo do helicóptero, mas que jamais saiu do chão. Acima, ele e o prefeito no helicóptero.
De acordo com o site, em postagem do dia 8 de junho, Fiocco e Andrew são especialistas em lavagem de dinheiro de forma sofisticada e pede que quem tiver evidências entre em contato.
No ano passado, o italiano fez visitas e anunciou investimentos na China.

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