No condomínio partidário de Ricardo Barros, até partido fantasma convocou convenção

prp

Marcada para amanhã, junto com outros partidos do condomínio do ministro interino Ricardo Barros, a convenção do PRP corre o risco de ser anulada na Justiça Eleitoral. E o motivo é muito simples: na publicação oficial, feita no último dia 22 no Jornal do Povo, não existe o edital de convocação do Partido Republicano Progressista.
O que existe é o edital do Partido da Representação Popular – sigla que não consta da relação dos 35 partidos políticos brasileiro, de acordo com o TSE.
O que aconteceu? Como todos os editais dos mais de dez partidos que pertencem à família Barros são feitos no mesmo escritório da avenida Prudente de Morais, o conhecido Posto Ipiranga, por um funcionário pago com dinheiro público (assessor de um deputado federal do PSD de Foz do Iguaçu), este, atarefado com tanta coisa, produziu o edital de um partido fantasma.
Os presidentes das siglas apenas assinaram, sequer conferiram o cabeçalho dos editais, publicados num mesmo dia, num só jornal. O cabeçalho do PRP, ao invés de trazer Partido Republicano Progressista, trouxe o nome do inexistente Partido da Representação Popular. No caso, quem assinou pelo partido fantasma foi Marco Antonio Andreotti, que recebeu R$ 60 mil da Construtora Queiroz Galvão na eleição de 2014 e era apontado até agora como um dos laranjas do grupo político de Ricardo Barros que seriam lançados pré-candidatos a prefeito em Maringá.
É a degradação política, a subserviência de alguns ditos políticos maringaenses, elevada ao último grau.

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