Câmara de Maringá rejeita denúncia contra Luizinho Gari

O vereador Luizinho Gari (PP), como se previa, foi absolvido da denúncia de quebra de decoro apresentada pelo vereador Mário Verri (PT) e que resultou numa segunda Comissão Processante contra ele; a primeira foi por ter ameaçado o atual companheiro de sua ex-mulher.
Por 10 votos a 3, o plenário rejeitou a denúncia. Ontem, a CP aprovou o relatório pela procedência da denúncia (a da carta ameaçadora); os vereadores Luciano Brito (SD) e Márcia Socreppa (PTB), que haviam votado favoravelmente ao conteúdo do relatório, mudaram de ideia e hoje votaram contra.

O ministro interino da Saúde, Ricardo Barros (PP), foi quem determinou à base aliada que livrasse o vereador-empresário-servidor público da cassação do mandato. Até o vereador Manoel Sobrinho, do PCdoB, votou a favor do pepista.
Na primeira denúncia, ameaça a um colega de Legislativo, através de carta anônima, votaram pela cassação Humberto Henrique (PT), relator da CP, Ulisses Maia (PDT) e Flávio Vicente (Rede). Gari e Verri não votaram. Na segunda denúncia, a gravação em que Luizinho Gari fala até em arma de fogo, todos os 13 votaram não.
O release distribuído pela Câmara de Maringá omitiu que Gari é filiado ao PP, mas reforçou por duas vezes que Mário Verri é do PT.
Com a absolvição de Luizinho Gari, a denúncia foi arquivada.
Na verdade, todos os vereadores de Maringá sabem que Gari é o autor da carta contendo as ameaças, mas consideraram que a perda do mandato seira uma pena excessiva para o caso. Barros agradeceu, já que se o pepista tivesse o mandato cassado assumiria em seu lugar Ederlei Alkamim, presidente municipal do PV, que poderia ser a quinta assinatura na montagem de qualquer CPI no Legislativo.

Advertisement
Advertisement