Assembleia de Deus dá tratamento desigual a candidatos

Roseli Soares (PDT), candidata a vereadora em Maringá, disponibilizou nas redes sociais um depoimento que deveria interessar à Justiça Eleitoral.
Ela contou que ontem, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus (sede, na rua Fernão Dias), e o dirigente informou aos fieis durante o culto que dirigentes da Iead decidiram em reunião que o vereador Luciano Brito (SD) foi escolhido ‘candidato oficial da igreja’.

Ela fez um protesto por escrito, questionando por que os demais candidatos da igreja e de outras congregações não foram chamados para falar de sua pretensão?
O máximo que a AD se dispôs é orar por todos os mais de 260 candidatos a vereador, mas, claro, mantendo tratamento diferenciado para o candidato que é irmão do presidente da igreja, Robson.
Estatutariamente, a igreja não deveria se imiscuir em política e não há previsão alguma de ‘candidato oficial’.
É mais um capítulo em que se passa por cima das regras de uma entidade por causa da política. Igualde, justiça e equilíbrio, nem pensar. Luciano, vice-presidente da Câmara de Maringá, se destacou pela subserviência à administração municipal neste mandato.

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