Novo calote de Richa ameaça eleição de aliados no 2º turno

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O governador Beto Richa (PSDB) entrou de sola na campanha ‘contra’ os candidatos apoiados por ele, que disputarão o segundo turno no próximo dia 30, ao anunciar novo calote contra educadores e servidores públicos.
Ontem ele enviou mensagem à Assembleia Legislativa para que a “Bancada do Camburão” revogue a lei 18.493, de 24 de junho de 2015, que determina o governo estadual pague no dia 1º de janeiro de 2017 a inflação acumulada no ano de 2016, mais 1º relativo a perdas de 2015; além de pagar no dia 1º de maio o reajuste referente à inflação dos quatro primeiros meses de 2017.

Escreve Esmael Morais que mais esse calote de Richa, que atinge educadores e demais servidores públicos, deverá refletir nas candidaturas de aliados que lutam para vencer o 2º turno em Curitiba, Maringá e Ponta Grossa. Os municípios de Londrina e Cascavel já resolveram a eleição no primeiro turno.
Na capital, o nome apoiado pelo governador é Rafael Greca (PMN), que tenta voltar à Prefeitura depois de 20 anos; em Maringá, o candidato oficial do Palácio Iguaçu é Silvio Barros II (PP); e em Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS).
O secretário de Imprensa da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, afirmou que esse calote deverá deflagrar nova greve no magistério paranaense. “Passou a eleição [1º turno] e aí está o projeto que acaba com a data-base dos servidores. Cheiro de greve”, postou nas redes sociais.
O deputado Requião Filho (PMDB), líder da Oposição na Assembleia, disse que o calote foi caso pensado, friamente calculado.
“O governador esperou terminar as eleições municipais, quando apoiou publicamente alguns candidatos, para então enviar à Assembleia Legislativa a proposta que prejudica o funcionalismo, mostrando a grave falha de caráter que tem o governador Beto Richa”, afirmou o peemedebista em artigo de opinião. Leia mais.

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