Estratégia de ministro inclui contratar 800 cabos eleitorais

Ricardo e Beto

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), assumiu mesmo a coordenação da campanha do irmão mais velho. E não foi preciso aplicativo: ele voltou a matar a sexta-feira de trabalho arranjando uma agenda em Sarandi, pela manhã, e uma entrevista ao telejornal Hoje, da Globo.
Depois, dedicou-se à campanha. Oficialmente, o prefeito não reeleito de Floresta, José Roberto Ruiz (PP), é o coordenador-geral da empreitada.

Após a sacudida que deu em Vagner Mussio, Leopoldo Fiewski e José Luiz Bovo (dizem que foi uma das maiores broncas que já deu em sua vida), e de lamentar a visita do Gaeco a uma das secretarias que entregou ao PMDB, o deputado federal e tesoureiro-geral do PP começou a desenhar novas estratégias.
A um interlocutor disse que tentou de tudo, enfiando promessas novas e cinematográficas na campanha do irmão, mas, mesmo assim, não conseguiu “virar” nenhuma. Sua estratégia para os últimos dias é, por enquanto, um mistério.
O que se sabe é que dinheiro não será problema: na próxima segunda-feira ele autorizou a coligação a contratar mais 800 cabos eleitorais, uma das maiores contratações eleitorais de todos os tempos na cidade.

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