Em nota, Abert diz acompanhar com preocupação ações de coligação contra a Jovem Pan

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A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nota ontem em que diz acompanhar com preocupação a situação vivenciada pela Rede Jovem Pan de Maringá e seus profissionais, que vêm sofrendo reiteradas representações junto à Justiça Eleitoral (ao todo, 5) pela mesma coligação partidária [Mudança Que Dá Certo, Silvio Barros II, do PP], em decorrência de entrevistas veiculadas em sua programação normal durante as eleições.

“Em duas decisões, a Justiça Eleitoral considerou que a restrição à divulgação de fatos ou difusão de opinião constitui censura prévia à liberdade de informação e de expressão. As decisões judiciais reconhecem o interesse coletivo ao avaliar que a Jovem Pan Maringá estava apenas cumprindo seu regular direito à liberdade de imprensa, informando a população sobre os fatos ocorridos na cidade”, acrescenta.
“A Abert respeita o direito de ação por parte de quem se sentir ofendido ou lesado, porém, repudia o abuso no exercício de tal prerrogativa com o intuito de tentar impedir o livre exercício do jornalismo.
A Abert confia que o Poder Judiciário observará, no julgamento das ações, os princípios constitucionais da liberdade de imprensa e de expressão”, encerra.
A entidade foi fundada em 1962, e representa 3,6 mil emissoras privadas de rádio e televisão no país, tendo por missão a defesa da liberdade de expressão em todas as suas formas.

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