O tostão contra o milhão

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A campanha eleitoral deste ano em Maringá, observa leitor, lembra muito a de 1968, quando Adriano José Valente (foto) elegeu-se quinto prefeito da cidade na que ficou conhecida campanha do tostão contra o milhão. “Eu vejo o futuro repetir o passado, diria Cazuza”, acrescenta.
Adriano enfrentou e venceu o ex-promotor João Paulino Vieira Filho, que havia sido o deputado federal mais votado do Paraná e era tido como favorito.

De acordo com os números da Justiça Eleitoral, a campanha de Silvio Barros II (PP) recebeu até agora R$ 1.252.000,00 em doações, a maior parte de pessoa jurídica, como o Partido Progressista (R$ 660 mil), de políticos como Carlos Roberto Pupin (R$ 150 mil), Wilson de Matos Silva (R$ 50 mil), Luiz Nishimori (R$ 40 mil), Hélio Gremes Pereira (R$ 40 mil) e ele próprio (R$ 51,50 mil) e de empresários como Wilson Roberto Borin (R$ 33.332,00), Ricardo Jamil Hajaj (R$ 25 mil), Ruth Michels Teixeira (R$ 20 mil), Augusto Genari (R$ 20 mil), Pedro Granado Martines Filho (R$ 16.667,00), Guilherme Watfe (R$ 16.557,00), Roberto Granado Martins (R$ 16.667,00), Eduardo Watfe (R$ 16.667,00), Affonso Celso Treichel (R$ 15 mil), José Aparecido Sforni (R$ 10 mil) e Edson Marcelo Recco (R$ 10 mil).
A campanha de Ulisses Maia (PDT), que liderou as pesquisas de intenção de votos neste segundo turno, recebeu R$ 344.762,46 de doadores, a maior pessoas físicas. O partido repassou R$ 113 mil, o próprio candidato colocou R$ 39.250,00, seguido de Talita Del Pintor (R$ 20 mil), Rodrigo Marçal Del Pintor (R$ 20 mil), Hércules Maia Kotsifas (R$ 20 mil) e Diego Tavares da Silva (R$ 10 mil).

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