Se arrependimento matasse…

arrependimento

Fiquei pensando nesta expressão popular, ao ouvir o discurso do vereador Luizinho Gari, ontem na Câmara, elogiando Ulisses, dizendo do orgulho de ter sido do PDT.
É, vereador, se tivesse assinado a CPI do Lixo, não tivesse cedido ao canto da sereia, em troca de pouca coisa e bandeado para o lado do PP, de RB, hoje estaria do PDT e seria governo. Talvez até tivesse sido reeleito.

O mesmo vale para Luciano Brito. Se tivesse ficado com Quinteiro, transitando, sem cair nos braços do grupo Barros, descaradamente, talvez tivesse mais solidariedade, sem ter ido para partido de Paulinho da Força. São só dois exemplos.
Poderíamos falar de Tenente Edson, Da Silva, outro do PDT que cedeu ao encantos, e outros que mal iniciaram a carreira política e vão ficando pelo caminho, em grande parte por terem sido cooptados pelo capo.
Ah, se arrependimento matasse, hoje teríamos mais finados, literalmente. Temos alguns quase finados políticos.
Alino Rebouças, colaborador
(*) Ilustração: Anne Stokes

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