‘É preciso avaliar a situação financeira’, diz Marchese

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Em postagem feita nesta manhã no Facebook, o vereador Homero Marchese (PV) voltou a dizer que é favorável à instituição do vale-alimentação, mas que é preciso avaliar a situação financeira do município e o valor exato da economia para os cofres públicos para verificar o valor possível do benefício.
“O dinheiro público pertence à toda população. Há centenas de municípios e dezenas de Estados quebrados Brasil afora por conta, especialmente, do aumento indiscriminado de despesas permanentes”, frisou. Leia a postagem:
Daqui a pouco, os 15 vereadores eleitos se reúnem com o novo prefeito para tratar, entre outros assuntos, da instituição do vale-alimentação para os servidores. Fui um dos que pediu a reunião para ter maiores informações sobre a proposta, que deve ir à discussão já no dia 2 de janeiro. É preciso saber qual será o modo de pagamento, valor e, principalmente, a economia realizada para fazer frente à nova despesa proposta. Apesar de conhecer a fiscalização do assunto, por ter trabalhado com
Isso, até agora não conheço os detalhes do projeto de lei. Sou favorável à instituição do vale, como deixei claro na entrevista que dei ontem à RPC. A instituição do benefício a partir de economia com o corte de comissionados é uma medida não só legal, como inteligente e adequada do ponto de vista moral. Eu já disse isso publicamente algumas vezes. É preciso, no entanto, avaliar a situação financeira do Município (como falar em superavit se há precatório milionário da trimestralidade?) e o valor exato da economia para os cofres públicos, para verificar o valor possível do beneficio. O dinheiro público pertence à toda população. Há centenas de municípios e dezenas de Estados quebrados Brasil afora por conta, especialmente, do aumento indiscriminado de despesas permanentes.
O pagamento do vale tem vantagens para o Município: por ser uma verba indenizatória, e não salarial, não gera efeitos previdenciários e reflexos remuneratório, nem entra no computo do índice de pessoal (é por isso que não deve ser pago aos aposentados, licenciados e servidores em férias, por exemplo). É preciso instituí-lo no valor suportável pelo Poder Público, no entanto, porque é muito claro que uma vez pago ninguém vai tirá-lo mais à frente.
O fato de não gerar reflexos também não significa que o pagamento não pesará para os cofres públicos.
Meu compromisso é com toda a população de Maringá, os 400 mil habitantes que pagam impostos, custeiam a máquina pública e dependem da sua capacidade de investimento. Já recebi mensagens de cidadãos pedindo para eu ser favorável ao vale e contrário a ele (sim, a vida é dura, os recursos são finitos, o Município só gasta o que tira da população e há muitas pessoas que [são] contrárias ao vale). Minha posição é muito clara desde a campanha, foi reiterada neste post e é assim que vou atuar”.

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