Ricardo Barros quer enfraquecer o SUS e criar um plano popular para ajudar empresários

ricardo barros

O Jornal de Brasília dedicou um bom espaço, domingo passado, ao ministro da Saúde Ricardo Barros. Confira:

Relaxar as regras que regulam os planos de saúde no País para criar uma modalidade popular é uma das bandeiras do ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A medida, que, ele diz, servirá para “desafogar o SUS”, é música para os ouvidos dos empresários do ramo.

Afinal, nos últimos anos o setor vem sofrendo perdas de clientes, em função da crise, e cresceriam com o enfraquecimento do SUS. Alguns deles figuram, inclusive, como doadores de campanha do ministro, que está licenciado do mandato de deputado federal pelo Estado do Paraná.
Um sócio do Grupo Aliança, que administra planos de saúde, doou R$ 100 mil para a campanha de Barros, em 2014. A empresa desse empresário – que não foi encontrado pela reportagem para comentar o assunto, mesmo após reiteradas ligações – é classificada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como “especializada na viabilização e administração de planos de saúde e odontológicos para categorias profissionais e empresas”.
Na agenda de Barros, há vários registros de uma relação muito próxima também com a Unimed do Paraná. Na campanha de 2006, quando ele se candidatou a uma vaga na Câmara dos Deputados, o plano de saúde doou R$ 20 mil. Em 2010, época em que ele tentou chegar ao Senado, a doação se repetiu: R$ 20 mil. Para a campanha da mulher dele, Cida Borghetti, a deputada estadual foram R$ 15 mil, em 2006, e para o irmão, Sílvio Barros, R$ 18 mil em 2008, quando ele se candidatou à prefeitura de Maringá (PR). Leia mais.

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