Até quando?

Grevílea

O temporal da última terça-feira colocou no chão uma grevílea (no canteiro central da avenida Sophia Rasgulaeff, próximo à rua Gilson Ricardo de Castro no Jardim Liberdade), que foi severamente agredida por uma pá-carregadeira da Semusp na administração passada (vejam aqui e aqui).
Escreve, a propósito, o advogado Zé Roberto Balestra:

“Pois é, como você pode ver, a Mãe Natureza teve compaixão dela no temporal de ontem (17)… Triste foi eu passar todo dia por ali diversas vezes, e ver a árvore que poderia estar frondosa como as demais que as vi serem plantadas outrora, não fosse a irresponsabilidade dos operadores daquela pá-carregadeira municipal, ir morrendo a cada dia. Era visível sua tristeza. Dava pra ver em sua copa rala, tudo sucumbindo. Apesar de nossas denúncias, Rigon, a duas condições para o triste fim daquela Grevílea prosseguiram: 1ª) os moradores sujismundos do bairro que, sob aquiescência velada da administração anterior, continuaram a jogar toda sorte (e azar) de lixo ao seu pé, e; 2ª) as agressões da pá-carregadeira que nunca cessaram, como eu continuei flagrando, tudo contribuiu para o fim da árvore. Na outra quadra (Av. Sophia, esquina com R. 7 de Setembro) o mesmo drama prossegue veladamente. Então cabe perguntar: até quando iremos continuar vendo esse péssimo hábito da população jogar lixos e entulhos nos canteiros centrais daquela (ou de outra) área da cidade? Dia desses uns pedreiros que faziam uma calçada ali perto, aterram novamente toda a área em volta da árvore que havia de novo sido retirado pela pá-carregadeira municipal quando ia recolher as nojeiras (móveis, tv, colchões, sofá, roupas, etc) ali jogadas pelos sujismundos. A prefeitura porventura não tem técnico em meio ambiente para estudar uma solução definitiva para isso? Não tem alguém responsável para chamar o presidente da associação de bairro do Liberdade para uma ‘conversa ao pé de orelha’? Vamos continuar assim, enxugando gelo? Limpando e sujando… Plantam-se árvores e depois a administração pública permite que habitantes sem qualquer cultura em matéria de higiene e meio ambiente as faça morrer? Será que os funcionários do serviço de obras públicas não podem receber treinamento para não mais cometerem essas autênticas agressões às árvores e ao verde da cidade (a grama ali no local sumiu há anos…; a pá-carregadeira se encarregou disso a cada dia)? É vergonhoso conviver com gente assim, Rigon. Todavia, não pretendo me curvar a eles, os sujismundos e os ‘brocas’ municipais! Espero que a administração do Ulisses tenha olhos e providências definitivas para esse tipo de problemas também”.

Grevílea
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