Quando foi lançado pela Santa Alice, em 2013, o Jardim Espanha vinha com previsão de valorização de 30% em curto prazo.
Dizia-se, afinal, que o investimento seria beneficiado por uma série de atrativos que seriam implantados pelo poder público.

O loteamento, na zona sul da cidade, contava com a promessa de que seria construída uma trincheira no Contorno Sul para fácil acesso à Estrada São José, que passa em frente, e até o famoso lago de Ricardo Barros, desenhado quando se anunciou o Parque Industrial Cidade de Maringá.
Nenhuma das expectativas foi cumprida e tem gente reclamando porque a entrada para os jardins São Clemente, Espanha e São Basílio “fica a dia mais insuportável”.
A propósito do tema: a manchete de O Diário deste domingo informou que a Secretaria de Planejamento finaliza a aprovação de uma quantidade de lotes bem superior ao volume aprovado para construção nos dois últimos anos. Os loteamentos, que pertencem a nove loteadoras, ficam todos na zona sul da cidade.
Para o prefeito Ulisses Maia, diz a reportagem, “a direção também está atrelada à criação da Cidade Industrial, próxima ao aeroporto. “Dá-se a impressão de que tudo fez parte de um processo de especulação imobiliária”, diz”.