Com parque industrial quase inviabilizado, Tecpar será construído perto do Borba Gato

Tecpar

Reunião no final da tarde desta sexta, em Curitiba, entre o prefeito Ulisses Maia e o presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná, Júlio César Felix, definiu nova localização das futuras instalações da empresa em Maringá.
O investimento de R$ 61 milhões para fabricação de medicamentos e vacinas será feito em terreno de 70 mil m2 doado pelo município, na região do Conjunto Borba Gato; a empresa devolverá ao município o terreno no Parque Industrial Cidade de Maringá.

Inicialmente, a empresa seria instalada em terreno de 100 mil m2 conectado à etapa 4 do parque industrial, cuja precária infraestrutura está sob investigação da Câmara de Vereadores e com pedido de auditoria no Tribunal de Contas do Estado. A falta de rede de esgoto, água e energia, além de autorização de órgãos ligados ao meio ambiente, inviabilizou o uso do terreno para instalação da empresa, conforme relatório elaborado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas.
“Assim que confirmamos a impossibilidade da Tecpar se instalar no local, nos apressamos em definir outro terreno e apresentar à diretora da empresa. Trata-se de um empreendimento de extrema importância para a cidade, a começar pela geração de emprego”, afirma Ulisses Maia. A fábrica vai demandar mão de obra qualificada para finalização de medicamentos e vacinas, como antirrábica, já produzida pelo instituto. “Estamos na cidade há mais de 30 anos e pretendemos reforçar ainda mais os laços com o município”, disse o presidente da Tecpar, Júlio César Felix.
A produção desses medicamentos biológicos e hemoderivados pelo Tecpar deve gerar 250 empregos diretos e qualificados, além de envolver mestres e doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento dos produtos. O presidente da Acim, José Carlos Valêncio, destaca o esforço do prefeito Ulisses Maia e da comunidade empresarial da cidade para atrair o parque biotecnológico Tecpar para o município. “Esse centro de tecnologia vai gerar empregos e absorver mão de obra qualificada na área da saúde”, disse.
Com a definição do novo terreno, a prefeitura vai encaminhar à Câmara projeto de lei revogando a doação do antigo terreno e fazendo cessão da nova área. “Encontramos a melhor solução para preservar o investimento na cidade. Esse esforço garante que sejam gerados empregos qualificados em Maringá”, disse Ulisses Maia, acrescentando que reconhece a urgência da Tecpar em iniciar as obras e que vai agilizar, junto com a Câmara, os processos burocráticos para viabilizar rapidamente o investimento. O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, José Carlos Valêncio, também participou da reunião.

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