Sem aumentar impostos, Londrina fecha 2016 no azul

Kireeff

Em meio à crise, com prefeituras, estados e governo federal com pires na mão, uma prefeitura fecha 2016 no azul.
Segunda maior cidade do Paraná, Londrina encerrou 2016 com R$ 5 milhões de superavit.

O resultado é atribuído a uma lição de casa que inclui programa de recuperação fiscal, corte de horas extras, demissão de comissionados, corte de contratos de serviços terceirizados em até 25% e estorno de empenhos de exercícios anteriores não realizados. Medidas que garantiram superavit financeiro de R$ 5,5 milhões e um resultado consolidado de R$ 64 milhões.
Londrina gastou com funcionários e dívidas menos do que a Lei de Responsabilidade Fiscal permitia. Já na educação e na saúde, o valor investido foi acima do mínimo que lei determina, como mostram os números do balanço: Despesa total com pessoal de 48,2% da receita corrente líquida (o limite prudencial é de 51% e o limite máximo é de 54%); gastos com educação de 27,41% (gasto mínimo obrigatório de 25%); gastos com saúde:26,79% (gasto mínimo obrigatório de 15%); dívida consolidada líquida de apenas 15% do limite permitido de 120% da receita corrente líquida, ou seja, apenas 15% da capacidade de endividamento está comprometida.
“Quando verificamos, ao final do primeiro quadrimestre, as projeções de déficit para o final do ano, causadas pelo impacto da recessão econômica nacional em nossa arrecadação e pela inflação em nosso custeio, desenvolvemos um conjunto de ações para fazer frente a uma previsão de déficit financeiro de R$ 88 milhões até o final do ano. As medidas foram implementadas com sucesso e o resultado foi o superavit apurado agora. E sem qualquer aumento de impostos”, explica o ex-prefeito Alexandre Kireeff (PSD). “O fato é que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi respeitada e garantiu condições de tranquilidade para a administração seguinte”, conclui. (Divulgação)

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