Lados opostos

Edmar-Enio

A votação da terceirização, esta semana, na Câmara Federal, colocou em lados opostos os deputados federais Enio Verri (PT) e Edmar Arruda (PSD), que, durante a gestão petista (um era vereador, o outro, secretário de Fazenda), eram bem mais unidos.

O petista disse que a terceirização condena os trabalhadores a viverem, cada vez mais, na pobreza e na miséria e que defender a ideia é um atraso. “Os empresários que apoiam essa terceirização são empresários atrasados, que só enxergam o lucro no curto prazo e que não veem que estão condenando o Brasil cada vez mais à miséria, à exclusão, à pobreza e ao subdesenvolvimento, inclusive de seus negócios. O escravismo já passou, e está provado que a maneira feudal de pensar não serve”, disse ao usar a palavra.
O deputado Edmar Arruda também falou e disse que essa conversa dos deputados do PT, “que não tiveram competência para administrar o país, de que haverá precarização da mão de obra é porque nunca sentaram do outro lado da mesa. Como a construção civil, por exemplo, que é o meu setor, vai contratar uma empresa para colocação de gesso, se ela não for terceirizada? Como vai contratar uma empresa para fazer a parte hidráulica, se ela não for terceirizada? Como fará a parte elétrica, se ela não for terceirizada? Precisamos acabar com essa conversa da oposição raivosa (…) para gerar emprego no Brasil e facilitar a relação de trabalho entre empregador e empresas terceirizadas”. (Atualizado)

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