Ação popular contra Pupin e Engedelp pede suspensão de obras públicas em Maringá

Pupin

Tramita na justiça maringaense uma ação popular, ajuizada na segunda quinzena de fevereiro, contra o ex-prefeito Carlos Roberto Pupin, o município de Maringá, a Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda. E seus proprietários, Ademir e Odair Del Pintor.
A ação pede a suspensão das obras públicas que estão sendo tocadas pela construtora, cujos contratos foram firmados em 2015 e 2016, com a devida suspensão dos pagamentos.

Em outubro de 2015, a Engedelp – junto com Silvio Saiti Iwata, Vivien D’antoni Jorge, Nelson Barbosa, Jairo Morais Gianoto, Georges Anis El Khouri, Antônio Mariani e Antonio Pascoal Lorencete – foi condenada por improbidade administrativa e a restituição integral do dano corrigido monetariamente e com incidência de juros desde a citação, multa no valor do dano causado e perda dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 5 ano
Todos foram condenados por participação em ato de improbidade pública, pois a empreiteira recebeu dois terrenos da Prefeitura de Maringá em decorrência de créditos que possuíam, mas os imóveis foram subavaliados pelo poder público, o que ocasionou um prejuízo aos cofres públicos de R$ 1.923.223,96 à época. Na sentença o juiz ainda determinou a indisponibilidade de bens dos réus, suficientes para cobrir o valor do dano e da multa civil aplicada ao caso. Os valores corrigidos chegavam a R$ 6.220.713,40 em março do ano passado.
Além da suspensão, a ação popular (que tem como autor Oscar Vieira da Costa Junior) pede a anulação de todos os contratos firmados entre o município, pelo seu então prefeito Carlos Roberto Pupin, com a Engedelp, “por conseguinte, desclassificando-a de todos os processos de licitações que tenha participado e tenha ganhado, bem como sejam condenado os réus à devolução dos valores auferidos dos cofres públicos do município, desde o início do contrato até a anulação/suspensão do mesmo”.

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