Lembram da Foxconn?

Foxconn

Em 2011, como acontecia regularmente, Maringá foi animada por uma notícia alvissareira: a taiwanesa Foxconn iria investir US$ 12 bilhões e criar 100 mil empregos no país; parte desse investimento, como se divulgou à época, graças a Ricardo Barros, que viria a se tornar vice-líder da presidente Dilma Rousseff, e ao seu irmão e então prefeito Silvio Barros II, seria feito em Maringá, que ganharia uma fábrica de displays (telas sensíveis ao toque).
Uma comitiva da Foxconn, que queria um terreno de 49 mil metros quadrados para se instalar por aqui, chegou a visitar a região, acompanhada da dupla de políticos e de representantes de entidades locais (foto).
Seis anos depois, reportagem de Machado da Costa na revista IstoÉ Dinheiro, “quase nada disso aconteceu” e agora a empresa se prepara para encerrar a produção do iPhone. A indústria está deixando o país. A matéria, intitulada “O que deu de errado com a Foxconn no Brasil?”, pode ser conferida aqui.
Como se viu, para os maringaenses a Foxconn foi algo como a fábrica de helicópteros de Luigino Fiocco, a fábrica de aviões russa Irkut, a fábrica de meias, a cidade japonesa…
Aqui, uma análise interessante do tema, com citações da época.

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