O Diário, 43 anos.
Blog do Rigon, 12 anos

Lendo a nota da coluna do Verdelírio, ressaltando os 43 anos do maior jornal de Maringá, O Diário, lembrei que recentemente um político local iniciou uma ofensiva tentando classificar imprensa e não imprensa, afirmando que blogs não seriam imprensa, embora tenha afirmado que o do Rigon é um veículo de comunicação, conforme se prova nesta postagem. Lembrei que se afirmou que blogs têm lado, que fariam perseguição política. Pensei, pensei, matutei e me perguntei: O que diria este político de O Diário?

Diria que o Diário tinha lado, na gestão Jairo Gianoto, por exemplo. E na gestão José Cláudio/ João Ivo, o Diário teria feito perseguição política, já que criticava-a seguidamente? Lembram as edições com pesquisas do dia do segundo turno entre João Ivo e Silvio II? O Diário estaria mostrando que tinha lado? E nos 12 anos das gestões Sílvio e Pupin, O Diário, O Jornal do Povo e o Hoje,demonstraram alguma tendência para o lado das administrações? Teria o vereador Humberto Henrique sofrido perseguição política, depois que fez algumas afirmações que contrariam, digamos,interesses, por parte de O Diário e blogueiros dele?
Tramita na Câmara um projeto muito pessoal, que especialistas consideram inconstitucional. que pretende determinar quem pode ou não pode receber verba publicitária da prefeitura e da Câmara, sob o pretexto de apontar quem faz perseguição política. Quem criticou , apontou erros, discordou, não poderia. Penso que os senhores vereadores, se não forem reféns, deveriam analisar, requisitar manchetes, fazer leitura dos jornais, nos últimos 20 anos. Analisar a postura da Rádio Nova Ingá, do Programa Pinga Fogo na TV, mas sobretudo a trajetória de O Diário e responder com certeza: O Diário teve lado, em algum momento? Fez perseguição política? Ou sejam sinceros, essas coisas são muito subjetivas e não dá para classificar o que é ter lado? Respondam se isso não pode caracterizar uma tentativa de controlar a imprensa. ‘Sejam machos’, tenham coragem, decidam. Ou será que vão se amofinar, como diziam os mais antigos, ou ‘arregar’, com falam os mais jovens. O pedido de cassação do vereador Jean Marques estaria sendo usado como forma de tornar todos reféns. Esperamos que os 14 vereadores não sejam verdadeiros ‘bananas’, reféns de 1, que se considera o bom, imprescindível, enquanto todos os outros não seriam ‘piores que essa gente’, logo iguais, e essa gente, no seu dizer, seriam blogueiros, gente inferior, para dizer o mínimo.
Akino Maringá, colaborador

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