Relação promíscua

A divulgação de que o ex-governador Sergio Cabral (PMDB) recebeu R$ 120 milhões das empresas de transporte, com bônus quando concedia reajuste de tarifa, remete a um fato já divulgado aqui do prefeito que perdeu o chefe de gabinete em tempo recorde porque queria pagar as contas de campanha com o aumento da passagem.

No caso do Rio de Janeiro, informa a imprensa, através das propinas que eram pagas para o TCE e para o poder Executivo, os empresários conseguiam diversos benefícios, como a ausência de licitação, o reajuste do valor das passagens e isenções fiscais no IPVA e ICMS do diesel, por exemplo.
O objetivo da propina era garantir benefícios fiscais e tarifários na atividade de transporte. “Foi descoberta a participação de mais um agente público no esquema, que foi o Rogério Onofre. A ação dele atingia de forma direta as empresas que faziam transporte intermunicipal no Estado. Estamos investigando a concessão de aumentos dos preços de passagem acima do permitido. Por exemplo, quando uma passagem deveria ser reajustada em 2%, ele permitia um aumento de 7%”, explicou hoje a procuradora Mariza Ferrari

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